Blog História do Ensino Superior Mundial, de autoria de Álaze Gabriel.
Disponível em http://historiadoensinosuperiormundial.blogspot.com.br/
Autoria:
1 - Marici Cristine Gramacho Sakata. Profa.
Dra. Pesquisadora do TECSI FEA USP da Universidade de São Paulo.
2 - Maria Aparecida Baccega. Prof.
Dra. Escola da Comunicações e Artes ECA Universidade de São Paulo
e Professora e Pesquisadora do
Mestrado da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing)
3 - Sandra Raquel Pinto
Alves. Profa. Doutoranda. Escola Superior de Tecnologia e Gestão -
Portugual
4 - Edson Luiz Riccio. Prof.
Livre Docente. Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Adminstração e
Contabilidade. FEA. Diretor
TECSI FEA USP.
RESUMO
Devido à globalização diversas mudanças estão ocorrendo tanto do
ponto de vista econômico e financeiro como cultural, uma dessas mudanças
ocorreu no Sistema de Educação Superior em diversos países. Após a inclusão da
Educação como um Serviço na OMC – Organização Mundial do Comércio o ‘mercado educacional’
intensificou-se, sendo um dos principais pontos questionados as instituições
globalizadas não visarem a educação como um bem mas como um serviço, e com
isso, se não forem regulamentadas, tendem, naturalmente, à geração de
serviços/produtos a serem consumidos e à competitividade. Por outro lado, estas
instituições têm atendido às novas procuras do Ensino Superior. O objetivo
deste artigo é analisar a relação entre a globalização e a educação superior.
Discutimos, ainda, neste artigo o setor privado e público na Educação, a
Estratégia de Mercantilização da Educação e concluímos sobre a possibilidade de
regulamentação do sistema e da criação de sistemas mistos.
Palavras-chave: Globalização, Educação Superior,
Mercado Educacional, OMC
INTRODUÇÃO
Estudar as relações entre globalização e o Sistema de Educação
Superior é fundamental para compreendermos o ‘mercado educacional globalizado’
que tem surgido nos últimos anos, especialmente após a inclusão da Educação
como um Serviço na OMC – Organização Mundial do Comércio. Diferentemente dos
processos de internacionalização, num ambiente globalizado as ações e as políticas
definidas pelos órgãos internacionais passam a ser impostas e incorporadas às
políticas dos países menos desenvolvidos em diversos planos, inclusive no plano
educacional. Devido à globalização, uma das principais mudanças que vem
ocorrendo, em praticamente, todas as profissões é a movimentação e o deslocamento
de pessoas de um país para outro em busca de melhores condições de vida e oportunidades
de crescimento profissional.
Assim, os profissionais e recém-formados buscam, cada vez mais,
estar em conformidade com os padrões mundiais da sua área para que possam ter
mobilidade de atuação, seja em outros países, seja em empresas multinacionais
no seu próprio país. Os programas de mobilidade no Mercado Comum Europeu, como
por exemplo através do programa Erasmus ou os inúmeros acordos internacionais
de intercâmbio estudantil entre as Universidades. Por outro lado, em diversos países,
nota-se a diminuição do investimento público em Ensino Superior que, aliada à crescente
procura por profissionais capacitados para atuarem nas empresas inter, multi e transnacionais,
têm possibilitado uma grande expansão do sistema educacional superior privado
para suprir esta lacuna. Este estudo é importante para entender como é
possível, por meio dos modelos de globalização, analisar as mudanças que vêm
ocorrendo no sistema educacional superior mundial. Isto é necessário para se
entender as consequências a curto e longo prazos deste ‘mercado’. A
mercantilização da educação, ou seja, o processo de mundialização do mercado
aplicado à educação, conforme Trindade (19991; 89), resultaria num modelo onde
o Estado desapareceria e o mercado moldaria os currículos padronizados:
“As universidades tornar-se-iam empresas à busca de clientes –
alunos disponíveis, sem distinção de nacionalidade – e em concorrência com o
mercado mundial para atrair os melhores fatores de produção –
professores e os financiamentos – com vistas a maximizar os lucros –
quer dizer os meios de desenvolvimento.” Ainda de acordo com Trindade (19992;
89) assistir-se-ia, então, como sob o mercado de bens de consumo, a uma
distinção crescente entre produtos de alto valor e produtos de massa, ou seja,
pólos de excelência e ensino de massa com crescente perda de financiamento,
estamos perante o que alguns autores chamam de globalização negativa. No
entanto, discutimos neste artigo a importância do setor privado na Educação, a
Estratégia de Mercantilização da Educação e questionamos sobre a possibilidade
de regulamentação do sistema e da criação de sistemas mistos.
Dale (2004) afirma que embora muito se fale sobre globalização e
educação, poucas são as tentativas para confrontar teoricamente a natureza e os
efeitos da composição e das consequências das mudanças das forças
supranacionais, e sugere que uma teoria dos efeitos da globalização sobre a
educação deve: especificar a natureza da globalização, (b) indicar
claramente o que é que se quer dizer com “educação” e (c) especificar como a
globalização afeta a educação, seja diretamente, de forma identificável, ou
indiretamente.
Meyer, Boli, Thomas e Ramirez (1997)4 diferenciam ocidentalização
e globalização e,sobre a ocidentalização, afirmam que o mundo é essencialmente
formado por modelos ocidentais transmitidos ao redor do mundo por meio de redes
transnacionais e cultura global. De acordo com este enfoque
macro-fenomenológico a convergência de formas institucionais como nação-estado,
democratização, educação de massa, proteção de direitos das minorias, controle
populacional e proteção ambiental não pode ser explicada simplesmente por um
auto-interesse localizado ou por uma evolução interna, mas por fontes de
pressões isomórficas transmitidas por redes transnacionais5 e pelas tentativas
de abraçar modelos cognitivos que confiram legitimidade generalizada na ordem
mundial dominada pelo Ocidente.
Em seu ensaio sobre a globalização Crenshaw, Paxton, Morishima e
Robison (2003) afirmam que a habilidade de uma população em abraçar qualquer
modelo particular é determinada por propriedades internas (i.e., estruturas
favoráveis que podem ter sido moldadas anteriormente à globalização), contato
entre atores, Estados e instituições, e o contexto macro-social no qual este
contacto acontece (por exemplo, ciclos econômicos ou períodos históricos). Ou
seja, deve-se assumir que contactos materiais reais são mais intensos e são
mais prováveis na construção dos interesses e dos compromissos.
A análise dos sistemas mundiais requer o entrelaçamento de três
áreas da ação humana coletiva. As áreas de ação a partir de Wallerstein (1999)7
e Crenshaw et al. são as que seguem (2003)8: a econômica, a política e a
social (sociocultural). As disciplinas – antropologia, economia, ciência
política e sociologia – e as teorias e métodos se sobrepõe, possibilitando uma
compreensão ampla do sistema. Os enfoques principais para a interpretação da
globalização, segundo Held e McGrew, (20019), são: Enfoque Historicista/Determinista,
Enfoque dos Céticos e Enfoque Globalista . Além das análises e enfoques
apresentados, há a visão da transnacionalização que é a que utilizamos nesta pesquisa,
pois parte do enforque globalista, mas é menos radical. No entanto, considera
que a unidade do Estado é uma ficção incapaz de dar conta da diversidade de
identidades dos indivíduos. (Roche, 200410)
A literatura sobre a globalização é ampla e apresenta diversas
visões econômicas, sociais e culturais que utilizamos neste artigo para a
construção e os fundamentos da estrutura de análise. A transnacionalização da
educação é melhor compreendida ao se utilizar a estrutura de análise de
Cortesão e Stoer (200211: 377-416), pois apresenta uma estrutura do campo
educacional baseada no quadro de transnacionalização de Sousa Santos (1995). A
literatura sobre a globalização nos mostra que as instituições de Ensino Superior
transformadas em Organizações respondem, com maior ou menor resistência, às pressões
econômicas, políticas e sociais transportadas ao seu ambiente por meio das instituições
portadoras e por meio de políticas, adaptando o seu sistema nacional ao mundial.
Pelo ponto de vista da internacionalização, as instituições de ensino superior
já têm estabelecido acordos internacionais de intercâmbio de alunos e
professores, programas de pesquisa em comum, duplo diploma e outras atividades
com universidades estrangeiras para impulsionar a compreensão de outras
culturas, outros valores e sistemas educacionais.
Tais itens são importantes no processo de internacionalização e
não prejudicam os objetivos da educação. Porém, o que ocorre atualmente é a
globalização da educação e os seus resultados no ensino superior incluem: a
introdução e o crescimento de instituições internacionais, de centros de
certificação, de padrões para currículo e de sistemas de transferência de
crédito, e de programa de educação on-line, entre outros. Marginson (200013)
afirma que com a globalização, a vida acadêmica tem sido pressionada a mudar certos
atributos acadêmicos individuais, como os relacionados com a competência tecnológica,
comunicações, competência linguística, diversidade cultural, flexibilidade discursiva,
administração de trabalho e procuras por múltiplos papéis numa organização.
Pela necessidade de atender uma procura crescente de profissionais
com habilidades internacionais e de responder a indicadores internacionais,
alguns países têm o seu setor educacional pressionado tanto para gerar
resultados educacionais como financeiros. Nos Estados Unidos da América a
discussão a respeito da educação como bem ou serviço está ultrapassada, o
investimento neste setor tem dado um retorno financeiro satisfatório e o termo “Education
Industry – Indústria Educacional ou da Educação tem sido cada vez mais
frequente. Um número crescente de investidores (venture capital) em empresas
de educação tem surgido e com isso várias instituições de ensino em todos os níveis
têm sido criadas ou compradas assim, para os investidores o maior concorrente é
o Governo. As ações dos grandes grupos educacionais estão cotadas na Bolsa e
isto já é uma realidade também no Brasil, com o Grupo Anhanguera Educacional.
Uma das freqüentes justificativas veiculadas nos meios de comunicação para o
bom desempenho dos grupos privados é a má qualidade do ensino fornecido pelo
governo. A educação profissional te sido em geral privada ou mesmo organizada
pelas próprias empresas (Universidades Corporativas). Dada a experiência das
empresas privadas em treinamento, elas têm estendido seu foco para outros
níveis de educação, do jardim de infância a programas de Doutoramentos. Alguns
dos principais grupos educacionais norte-americanos são: Carreer Education
Corporation (CEC, 200714), Corinthian Colleges (CCI, 200715), Apollo Group (University
of Phoenix), Laureate International (Laureate, 200616), Education Management Corporation
(EDMC, 200717) e Whitney Internacional University System.
Quanto aos organismos internacionais envolvidos com o sistema de
educação superior, estes distinguem-se entre organismos financeiros e de
recomendação. Os principais organismos financeiros são o Banco Mundial (World
Bank), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômico (OCDE). Os principais organismos de recomendações são a Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a
Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização das Nações Unidas (ONU) e
a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), entre outros.
Embora não exerçam poder de decisão, os organismos internacionais, principalmente,
os financeiros têm grande influência sobre as políticas dos países e as metas
emergem a partir dos modelos dos países à frente do desenvolvimento.
Cada organismo segue sua linha de políticas e não necessariamente
concordam entre si. Tanto os financeiros como os de recomendação atuam
fortemente em pesquisas e estatísticas e inúmeros documentos são
disponibilizados em formato digital para acesso. Tais documentos são altamente
relevantes para a análise do desenvolvimento dos setores em determinados países
e em comparação aos demais.
Percebemos a baixa resistência dos países aos imperativos devido à
legitimação que estes conferem às Instituições de Ensino Superior (IES), as IES
anunciam os seus acordos internacionais como uma vantagem competitiva, no
entanto, ultrapassam o limite da internacionalização submetendo-se a sistemas
de credenciamento internacionais, financiamento privado internacional e
homogeneização de currículos em diversas áreas de ensino.
As pressões coercivas são recebidas de formas diferentes, no
entanto, os países da América Latina estão reagindo de forma similar, alguns
com maior, outros com menor resistência. A incorporação dos imperativos em suas
políticas nacionais varia de acordo com a dependência econômica. Os membros da
OMC devem aceitar a classificação da educação como serviço, assim como o México
já fez. Alguns países membros latino-americanos estão a discutir esta questão,
porém, paralelamente, a educação nos vários países já atende aos padrões do
mercado e as instituições privadas e grupos internacionais competem entre si
como prestadores de serviços. No caso da França, por não possuir a mesma
dependência econômica que os países da América Latina, mantém a opção de oferecer
a educação superior como um bem e direito do cidadão e não permitir que instituições
privadas (com exceções das confessionais e Grand Ecoles) emitam
diplomas, embora os discursos de privatização sejam cada vez mais frequentes. A
Espanha segue a mesma política, mas não restringe a emissão de diplomas às
instituições públicas.
As IES, para se adaptarem às pressões e para competir no mercado,
estão se reestruturando e internacionalizando, no entanto, algumas IES
redefinem-se dentro de seus próprios padrões e o que se percebe é que para
atender a um mercado internacional e competir com as instituições consideradas
de excelência, no caso as norte-americanas, algumas instituições nacionais
estão a deixar de considerar os conteúdos locais e oferecer apenas os conteúdos
técnicos e globais.
No cenário da globalização, cresce a competição entre todos os
campos, inclusive na educação, as agendas das Instituições Educacionais começam
a contemplar estratégias e adaptação frente às pressões internacionais. (Kumar
& Usunier, 200118, Kwiek, 2001, Wallace, 2003). Sahlberg (2004) afirma que
as implicações pedagógicas sob o efeito da globalização ainda não foram
estudadas o suficiente. Segundo o autor, a globalização está a afetar o ensino
e a aprendizagem de três formas: a) o desenvolvimento educacional está em geral
baseado numa agenda global unificada; b) o ensino e a aprendizagem padronizada têm
sido utilizados como veículo para melhorar a qualidade; e c) a ênfase na
competição está cada vez mais em evidência entre os indivíduos e as escolas.
Tal padronização pode ser improdutiva na preparação dos estudantes, e, por
isso, há que se repensar a forma como as escolas se estão a organizar.
Assim como hoje a educação busca modelos no mercado de negócios,
segundo Sahlberg (2004), o currículo já seguiu modelos baseados nos princípios
de economia de mercado segundo Taylor. O modelo neoliberal atual tem resultado
em separações cada vez mais profundas entre escolas de boa e de má qualidade avaliadas
por índices, padrões e dados quantitativos.
As instituições globalizadas, no limite, se não forem
regulamentadas, tendem naturalmente à geração de serviços/produtos a serem
consumidos e à competitividade, não por serem contra a educação integral ou por
desprivilegiarem a educação, mas pelo simples fato de que são
Organizações/Empresas que “vêm” a educação como um serviço, com um fim que não
é em si mesmo, mas voltado para o mercado. Não podemos negar que há uma ambivalência
na Indústria Educacional, existe uma razão instrumental movida por questões econômico-financeiros,
mas há também um ganho social. De uma escola destinada apenas à elite passamos
para uma escola de massa que resulta um crescente número de diplomados anualmente,
com maiores oportunidades de alcançar um bem-estar mínimo e espaços na sociedade.
No entanto, estes espaços alcançados limitam-se às funções de
mão-de-obra e não de cidadãos atuantes na sociedade. Porém, não nos podemos
contentar com estes ganhos, é necessário ir além e buscar uma outra
globalização, assim como defendeu Milton Santos. É consenso que a economia
exerce um papel de destaque no paradigma dominante deste século que é a
Globalização (Ianni, 1994) e é por esta lente que muitas das decisões locais e mundiais
têm sido tomadas. No entanto, pela própria definição de Globalização, os países
ocidentais têm passado por mudanças similares nos seus processos, alguns de
forma mais aceleradas que outros, porém, há uma tendência comum que pode ser
notada. A análise destas tendências permite uma melhor compreensão do que está
ocorrendo e possibilita um pensamento crítico a este respeito.
O Brasil, por meio do Ministério da Educação (MEC), estabelece
regras para o currículo mínimo na formação de várias áreas no qual consta a
obrigatoriedade de disciplinas humanísticas e generalistas. Como consequência,
tanto as IES nacionais como as globalizadas mantêm disciplinas de história,
política e cultura nacional em diversos currículos.
O sistema privado está a expandir-se nos países da América Latina,
no Brasil o sistema privado atende 60% dos alunos, no Chile 53%, e na Colômbia
57%. Embora o sistema educacional norte-americano seja altamente competitivo e
voltado para o mercado, o sistema público norte-americano ainda é responsável
por 76% do número de matriculados, ou seja, a educação ainda segue as
diretrizes e regulamentações do Governo e, portanto, pode funcionar mesmo que
hajam mudanças na forma de financiamento.
Somente o México e Argentina registram números semelhantes -
nestes dois países, 80% dos alunos estão matriculados no setor público. A
universidade do século passado tinha um ensino de alta qualidade, no entanto, destinava-se
apenas a uma elite, com o aumento das universidades privadas e os sistemas mistos,
facilitou o acesso ao ensino superior. A crise enfrentada pela universidade em
parte deve-se: por não poder atender à procura; por não atingir a qualidade de
acordo com rankings; e por não ter recursos para investir como deveria.
Todas estas crises são recentes que ocorreram devido à democratização do ensino
superior, à globalização e à mercantilização da educação.
Para mantermos a democratização do ensino, o próximo passo será
investir na qualidade, ou seja, investir em escolas, envolver a sociedade e
manter valores nacionais, culturais e identitários. As instituições privadas
com fins lucrativos e com objetivos puramente instrumentalistas devem entender
que são parte de um sistema mais amplo e que seu produto é a formação de seres
humanos; que o lucro é uma parte do processo e que investir na qualidade de
ensino é investir em seu próprio futuro. A missão deve ser bem explicitada, deve
deixar mais clara a função de formação para o mercado de trabalho sem, no entanto,
esquecer a formação de pessoas que fazem parte da sociedade.
As universidades, por sua vez, que têm como missão a formação
integral, devem ter consciência desta missão, que vai além do treinamento para
o mercado. Se considerarmos o objetivo da universidade, este não é formar para
o mercado de trabalho, mas tem obrigação com a excelência, a pesquisa, a extensão
e a inovação. É necessário que se compreenda a importância da autonomia da universidade
no ensino e na pesquisa para o desenvolvimento e progresso do país.
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