Blog História do Ensino Superior Mundial, de autoria de Álaze Gabriel.
Disponível em http://historiadoensinosuperiormundial.blogspot.com.br/
DIVISÕES/PERÍODOS DA HISTÓRIA
O período que vai do aparecimento
dos seres humanos na Terra até o desenvolvimento da escrita, cerca de 3.500
anos a.C., é chamado por muitos historiadores de pré-história.
A denominação pré-história
começou a ser utilizada no século XIX. Nessa época, acreditava-se que só era
possível recuperar a história de qualquer sociedade se ela dominasse a escrita.
O registro escrito era, então,
considerado a única fonte confiável das experiências humanas. A tradição oral,
as pinturas, os objetos de uso cotidiano, por exemplo, representavam fontes
secundárias e pouco confiáveis.
Assim, a escrita passou a ser o
marco divisório entre sociedades históricas (que dominavam a escrita) e
pré-históricas (que não dominavam a escrita).
PRÉ-HISTÓRIA
OU HISTÓRIA DOS POVOS PRÉ-LETRADOS
O termo Pré-história foi
criado em 1851 e pretendia designar o período da vida da espécie humana
anterior à invenção da escrita. A história seria estudada, portanto, a partir
do momento em que surgiram os primeiros documentos escritos. Essa idéia é
hoje muito criticada, afinal, os humanos que não sabiam escrever também têm
história. Eles viviam, comiam, faziam objetos, se comunicavam. Como já sabemos,
não é preciso o documento escrito para a pesquisa histórica. A cultura material
também é fonte importante para o trabalho do historiador.
Pelos desenhos deixados nas
cavernas – as chamadas pinturas rupestres – o historiador pode obter indícios
do que aqueles homens faziam, como pensavam, enfim, como eles viam o seu mundo.
Pelos vestígios de utensílios, de ferramentas, o historiador pode saber como
essas pessoas comiam, de que forma caçavam os animais, se faziam fogueiras,
etc. Por isso, muitos estudiosos, hoje em dia, preferem chamar a Pré-História
de História dos povos pré-letrados ou povos ágrafos, isto é, História dos povos
que não sabiam escrever.
DIVISÃO DOS PERÍODOS DA
PRÉ-HISTÓRIA
A história dos povos pré-letrados
é usualmente dividida em três períodos:
·
Paleolítico ou Período da Pedra Lascada: se estendeu da origem do homem
até aproximadamente 10.000 a.C., isto é, por cerca de três milhões de anos. A
sociedade paleolítica caracterizou-se pela busca de subsistência, ou seja, o
homem procurava tudo o que era necessário para sustentar a vida por meio da
caça, da pesca, da coleta de frutos, sementes e raízes, e da confecção e
utilização de objetos de pedra lascada, ossos e dentes de animais. Por isso, o
Período Paleolítico é também chamado de Idade da Pedra Lascada.
Nessas sociedades, os homens e
as mulheres viviam em bandos, dividindo o espaço e as tarefas. Para se
protegerem do frio, da chuva, e dos animais ferozes, buscavam abrigo nas
cavernas ou reentrâncias de rochas, daí a denominação "homens das
cavernas". Alguns estudiosos acreditam que eles tenham também construído
tendas de pele ou cabanas. Uma conquista fundamental do homem paleolítico
ocorreu há cerca de 500 mil anos: o uso do fogo. É possível que, a princípio, o fogo tenha
sido obtido pela queda de raios. Mas, com o tempo, eles aprenderam a
obter o fogo por meio do atrito de pedra ou de pedaços de madeira. Sem
dúvida, o fogo foi muito útil para essas pessoas: protegia contra o frio;
aquecia os alimentos e ajudava a espantar os animais.
|
As marcas da presença humana do
Período Paleolítico podem ser vistas até hoje em pinturas rupestres encontradas
em cavernas como as de Altamira (Espanha), de Lascaux (França) e do município
de São Raimundo Nonato, no Piauí (Brasil), entre vários outros lugares, nos
quais esses seres humanos desenhavam cenas de seu cotidiano. Além dessas
pinturas, eles produziam algumas peças de artesanato bastante rudimentares.
Vestiam-se de peles e couros de animais que conseguiam abater com suas armas
rudimentares.
·
Neolítico ou Período da Pedra Polida: teve início em mais ou menos
10.000 a.C. e se prolongou até mais ou menos 5.000 a.C. No Período Neolítico,
os humanos aprenderam a domesticar os animais e a praticar a agricultura, isto
é, a cultivar os alimentos. Além disso, nesse período, eles passaram a dominar
a técnica de polir a pedra para a fabricação de instrumentos. Por isso, esse
período é conhecido também como a Idade da Pedra Polida.
Essas transformações
mudaram a forma de viver desses grupos humanos. Eles já não precisavam mais
mudar-se constantemente para encontrar comida e foram se tornando sedentários,
isto é, ficavam um longo tempo em um mesmo lugar esperando a hora de colher os
vegetais que haviam plantado. Enquanto esperavam, dedicavam-se a outras atividades
como a construção de casas, o trabalho com o barro e a argila, a fabricação de
cestos e tecidos e também de ferramentas.
·
Idade dos Metais: iniciada em mais ou menos 5.000 a.C. e encerrada por volta de 4.000
a.C., com a descoberta da técnica para a fabricação de diversos utensílios com
metais. O cobre foi o primeiro metal usado pelo ser humano que, mais tarde,
aprendeu a misturá-lo ao estanho para, assim, obter o bronze, que era mais
resistente. Mais tarde, aprendeu-se a lidar com ferro.
Durante esse período, as pequenas
aldeias de agricultores transformaram-se em núcleos urbanos, submetidas
à autoridade política de um chefe. As primeiras cidades nasceram no Oriente
Médio. Biblos, no atual Líbano, é considerada a cidade mais antiga do mundo. Há
quase 7.000 anos, surgiu uma das primeiras cidades – Çatal Hüyük, no centro-sul
da Turquia. Essa cidade foi habitada por mais de 700 anos e lá eram cultivados
trigo, cevada, ervilha.
Os estudos indicam que
provavelmente seus habitantes produziam também um tipo especial de cerveja.
Apesar da caça ser uma atividade importante, os seus moradores também criavam
ovelhas e gado para alimentação e vestimentas. Além disso, em Çatal Hüyük, o
artesanato e a fabricação de jóias eram bem desenvolvidos.
TEMPO
HISTÓRICO
Assim como podemos contar o tempo através do tempo
cronológico, usando relógios ou calendários, temos ainda outros tipos de
tempo: o tempo geológico, que se refere às mudanças ocorridas na
crosta terrestre, e o tempo histórico que está relacionado às mudanças
nas sociedades humanas.
O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos,
os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados
por elas.
O tempo histórico revela e esclarece o processo
pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. Nos anos 60, por exemplo, em
quase todo o Ocidente, a juventude viveu um período agitado, com mudanças,
movimentos políticos e contestação aos governos. O rock, os hippies,
os jovens revolucionários e , no Brasil, o Tropicalismo (Caetano Veloso, Gal
Costa, Gilberto Gil, entre outros) e a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo
Carlos, entre tantos outros), foram experiências sociais e musicais que deram à
década de 60 uma história peculiar e diferente dos anos 50 e dos anos 70.
Isto é o tempo histórico: traçamos um limite de
tempo para estudar os seus acontecimentos característicos, levando em conta
que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos viveram, sonharam,
trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um jeito
específico.
A história não é prisioneira do tempo cronológico.
Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para
compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao
explicar os seus resultados.
A CONTAGEM DO TEMPO HISTÓRICO
O modo de medir e dividir o tempo varia de acordo
com a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo, datam
a história da humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de
calendário é utilizado por quase todos os povos do mundo, incluindo o Brasil.
O ponto de partida de cada povo ao escrever ou
contar a sua história é o acontecimento que é considerado o mais importante.
O ano de 2008, em nosso calendário, por
exemplo, representa a soma dos anos que se passaram desde o nascimento de Jesus
e não todo o tempo que transcorreu desde que o ser humano apareceu na Terra, há
cerca de quatro milhões de anos.
Como podemos perceber, o nascimento de Jesus Cristo
é o principal marco em nossa forma de registrar o tempo. Todos os anos e
séculos antes do nascimento de Jesus são escritos com as letras a.C. e, dessa
maneira, então 127 a.C., por exemplo, é igual a 127 anos antes do nascimento de
Cristo.
Os anos e séculos que vieram após o nascimento de
Jesus Cristo não são escritos com as letras d.C., bastando apenas escrever, por
exemplo, no ano 127. O uso do calendário facilita a vida das pessoas. Muitas vezes,
contar um determinado acontecimento exige o uso de medidas de tempo tais como
século, ano, mês, dia e até mesmo a hora em que o fato ocorreu. Algumas medidas
de tempo muito utilizadas são:
·
milênio:
período de 1.000 anos;
·
século:
período de 100 anos;
·
década:
período de 10 anos;
·
qüinqüênio:
período de 5 anos;´
·
triênio:
período de 3 anos;
·
biênio:
período de 2 anos (por isso, falamos em bienal).
ENTENDENDO AS CONVENÇÕES PARA
CONTAGEM DE TEMPO
Para identificar um século a partir de uma data
qualquer, podemos utilizar operações matemáticas simples. Observe.
·
Se o ano
terminar em dois zeros, o século corresponderá ao (s) primeiro (s)algarismo (s)
à esquerda desses zeros. Veja os exemplos:
- ano 800: século VIII
- ano 1700: século XVII
- ano 2000: século XX
- ano 1700: século XVII
- ano 2000: século XX
·
Se o ano
não terminar em dois zeros, desconsidere a unidade e a dezena, se houver, e
adicione 1 ao restante do número, Veja:
- ano
5:
0+1=
1
século I
- ano
80:
0+1=
1
século I
- ano 324 3+1=4 século IV
- ano 1830 18+1=19 século XIX
- ano 1998 19+1=20 século XX
- ano 2001 20+1=21 século XXI
- ano 324 3+1=4 século IV
- ano 1830 18+1=19 século XIX
- ano 1998 19+1=20 século XX
- ano 2001 20+1=21 século XXI
EVOLUÇÃO HUMANA
Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte
do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações
(mudanças). Esta é a idéia central da evolução: os seres vivos
(vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais
simples, que foram se modificando ao longo do tempo.
Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX
pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores
e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.
Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin
(1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi
convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao
redor do mundo organizada pela Marinha britânica.
Em 1836, de volta à Inglaterra, trazia na bagagem
milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes,
além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas
baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies
através da seleção natural, livro publicado em 1859.
A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução
foi a idéia da seleção natural. Ele observou que os seres
vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.
No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente,
haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante
de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais
chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica
favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto,
do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam
uma espécie ao meio ambiente. [...]
A idéia seleção natural não encontrou muita resistência,
pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam
sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos
meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e
o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém
surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores
descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os
símios.
TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO HOMEM AMERICANO E BRASILEIRO
Chegando à América
A hipótese tradicional propõem que o ser humano chegou ao
continente americano atravessando uma ponte de gelo ou terras emersas na região
do Estreito de Bering, entre os atuais
Estados Unidos e Rússia.
Segundo essa hipótese, alguns cientistas afirmam que a
chegada dos primeiros grupos teria acontecido há cerca de 20 mil anos, durante
a última glaciação, época em que a temperatura do planeta esteve extremamente
baixa e as geleiras avançaram dos pólos em direção ao equador.
Esses primeiros ocupantes da América, que teriam vindo das
atuais Mongólia e Sibéria, na Ásia, seriam caçadores e estariam perseguindo
suas presas quando fizeram a travessia para a América do Norte. Tudo indica
que, naquele momento, o nível do mar estava aproximadamente 150 metros mais
baixo do que atualmente, formando assim uma sólida faixa de gelo. Essa camada
de gelo teria se desfeito quando a temperatura do planeta subiu, dando origem
ao atual Estreito de Bering.
A migração de seres humanos através do Estreito de Bering
não pode ser descartada, mas é provável que tenham existido outros caminhos. É
possível também que homens e mulheres tenham chegado ao continente americano
muito antes dessa data.
O homem brasileiro
Ainda não se sabe ao certo quando os primeiros grupos
humanos começaram a povoar o território brasileiro.
Durante muitos anos, esses grupos forma crescendo e
avançando em todas as direções do continente, ocupando inclusive o território que
hoje é o Brasil. Como eram nômades, deslocavam-se de um lugar para o outro,
alimentando-se de animais, peixes, frutas e raízes.
Eles percorreram o continente em direção ao sul,
acompanhando rebanhos de animais e caçando bisões, mamutes, castores e preguiças
gigantes. Os cientistas encontraram fósseis desses animais e pontas de flechas
que indicam os caminhos por onde andaram nossos antepassados.
Com o passar do tempo, alguns grupos foram se fixando em
diferentes lugares. Passaram a domesticar animais e a cultivar a terra,
formando pequenas aldeias.
Muitos cientistas afirmam que os grupos humanos já estavam
aqui a 12 mil anos. Outros falam em 25 mil anos. O fato é que trabalhos
recentes mostram que há 10 mil anos o Brasil não era um deserto de gente. Diferentes
povos já haviam se espalhado por regiões como a Amazônia, o Nordeste, o
Pantanal e o Cerrado.
Vestígios da humanidade
Os fósseis são as principais fontes de informação
utilizadas pelas pessoas que estudam a origem da humanidade.
O fóssil não é parte do ser vivo. Alguns minérios, com o
tempo substituem o material orgânico, preservando a forma original do ser vivo.
Então, dá-se o nome de fóssil às formas petrificadas ou endurecidas dos seres
vivos, com pelo menos 10 mil anos.
ORGANIZAÇÃO DOS TRÊS PODERES
O
território brasileiro está divido em estados, e estes estão divididos em
municípios. Como eles são governados? Quem governa o município, o estado e o
país?
O Brasil, seus estados e municípios têm um governo. Esse
governo é responsável pela elaboração de leis, cobrança dos impostos e
prestação de serviços à população. Quem cuida da iluminação pública e da coleta
de lixo, por exemplo, é a Prefeitura (o governo municipal). Já a segurança
pública é de responsabilidade do governo estadual. E, todas as questões
ligadas à defesa do país (Exército) cabem à União (o governo federal).
Os municípios são governados são pelos prefeitos e
vice-prefeitos. Os estados, pelos governadores e vice-governadores e o país é
governado pelo presidente e pelo vice-presidente. Todos eles são eleitos pela
população, ou seja, são escolhidos por meio do voto da maioria das pessoas,
para que assim possam exercer o poder em nome delas. Ocupam cargos públicos que
podem ser preenchidos tanto por homens quanto por mulheres.
O poder exercido pelos prefeitos, governadores e
presidente recebe o nome de poder Executivo. Recebe
este nome porque cabe a seus representantes colocar as leis em prática, ou
seja, executá-las e administrar os negócios públicos, como cobrar impostos,
decidir onde o dinheiro recolhido será aplicado, quantas escolas ou hospitais
públicos serão construídos em um ano, quantas e quais as ruas receberão
calçamento, etc. O poder executivo é auxiliado, em sua tarefa de governar, pelo
poder Legislativo e pelo poder Judiciário.
O poder Legislativo é responsável pela
elaboração e aprovação das leis. Para compor o poder Legislativo, também são
eleitos através do voto, os vereadores, os deputados (estaduais e federais) e
os senadores.
O poder Judiciário é o fiscalizador. Ele
cuida para que essas leis sejam cumpridas e zela pelos direitos dos indivíduos.
Do poder Judiciário fazem parte os juízes e os promotores de justiça.
A ORGANIZAÇÃO DO PODER NA REPÚBLICA
A palavra República significa "coisa
pública, coisa de todos", indicando um sistema de governo que tem como
objetivo atender aos interesses de todos os cidadãos. Em uma República, o país
é governado pelo presidente, que é eleito pelo povo por meio de voto direto.
Desde 1889 até os dias atuais, o sistema de governos no
Brasil é republicano. Em uma República, o governo não é hereditário, ou seja,
não passa de pai para filho. Os governantes são eleitos por meio de voto para
exercer o poder durante um tempo determinado (no caso do Brasil, por 4 anos),
podendo ser reeleito uma única vez.
GUERRA DO PARAGUAI
A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado
internacional ocorrido na América do Sul no século 19. Rivalidades platinas e a
formação de Estados nacionais deflagraram o confronto, que destruiu a economia
e a população paraguaias.
É também chamada Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de
la Triple Alianza) na Argentina e Uruguai e de Guerra Grande, no Paraguai.
A Guerra do Paraguai durou seis anos. Teve seu
início em dezembro de 1864 e só chegou ao fim no ano de 1870, com a morte
de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora.
Causas
Desde sua independência, os governantes paraguaios
afastaram o país dos conflitos armados na região Platina. A política
isolacionista paraguaia, porém, chegou ao fim com o governo do ditador
Francisco Solano López.
Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito armado com
o Uruguai. Havia organizado tropas, invadido e deposto o governo uruguaio do
ditador Aguirre, que era líder do Partido Blanco e aliado de Solano López. O
ditador paraguaio se opôs à invasão brasileira do Uruguai, porque contrariava
seus interesses.
Como retaliação, o governo paraguaio aprisionou no porto
de Assunção o navio brasileiro Marquês de Olinda, e em seguida atacou a cidade
de Dourados, em Mato Grosso. Foi o estopim da guerra. Em maio de 1865, o
Paraguai também fez várias incursões armadas em território argentino, com
objetivo de conquistar o Rio Grande do Sul. Contra as pretensões do governo
paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai reagiram, firmando o acordo
militar chamado de Tríplice Aliança.
Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na
América do Sul. Além disso, era um país independente das nações européias. Para
a Inglaterra, um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países
latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por
isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da tríplice aliança,
emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a
Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na
América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país
com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa
atualmente por dificuldades políticas e econômicas.
As batalhas da Guerra do Paraguai
A guerra do Paraguai durou seis anos, período durante o
qual travaram-se várias batalhas. As forças militares brasileiras, chefiadas
pelo Almirante Barroso, venceram a batalha do Riachuelo, libertando o Rio
Grande do Sul. Em maio de 1866, ocorreu a batalha de Tuiuti, que deixou um
saldo de 10 mil mortos, com nova vitória das tropas brasileiras.
Em setembro, porém, os paraguaios derrotam as tropas
brasileiras na batalha de Curupaiti. Desentendimentos entre os comandantes
militares argentinos e brasileiros levaram o imperador Dom Pedro II a nomear
Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, para o comando geral das tropas
brasileiras. Ainda assim, em 1867, a Argentina e o Uruguai se retiram da
guerra. Ao lado de Caxias, outro militar brasileiro que se destacou na campanha
do Paraguai foi o general Manuel Luís Osório.
Sob o comando supremo de Caxias, o exército brasileiro foi
reorganizado, inclusive com a obtenção de armamentos e suprimentos, o que
aumentou a eficiência das operações militares. Fortalecido e sob inteiro
comando de Caxias, as tropas brasileiras venceram sucessivas batalhas,
decisivas para a derrota do Paraguai. Destacam-se as de Humaitá, Itororó, Avaí,
Angostura e Lomas Valentinas.
Vitória brasileira
No início de 1869, o exército brasileiro tomou Assunção,
capital do Paraguai. A guerra chegou ao fim em março 1870, com a Campanha das
Cordilheiras. Foi travada a batalha de Cerro Corá, ocasião em que o ditador
Solano López foi perseguido e morto.
Vale lembrar que, a essa altura, Caxias considerava a
continuidade da ofensiva brasileira uma carnificina e demitiu-se do comando do
exército, que passou ao conde d'Eu, marido da princesa Isabel. A ele coube
conduzir as últimas operações.
Conseqüências da guerra
Para o Paraguai, a derrota na guerra foi desastrosa. O
conflito havia levado à morte cerca de 80% da população do país, na sua maioria
homens. A indústria nascente foi arrasada e, com isso, o país voltou a
dedicar-se quase que exclusivamente à produção agrícola.
A guerra também gerou um custoso endividamento do Paraguai
com o Brasil. Essa dívida foi perdoada por Getúlio Vargas, quase meio século
depois. Mas os encargos da guerra e as necessidades de recursos financeiros
levaram o país à dependência de capitais estrangeiros.
A Guerra do Paraguai também afetou o Brasil.
Economicamente, o conflito gerou muitos encargos e dívidas que só puderam ser
sanados com empréstimos estrangeiros, o que fez aumentar nossa dependência em
relação às grandes potências da época (principalmente a Inglaterra) e a dívida
externa. Não obstante, o conflito armado provocou a modernização e o
fortalecimento institucional do Exército brasileiro.
Com a maioria de seus oficiais comandantes provenientes da
classe média urbana, e seus soldados recrutados entre a população pobre e os
escravos, o exército brasileiro tornou-se uma força política importante,
apoiando os movimentos republicanos e abolicionistas que levaram ao fim do
regime monárquico no Brasil.
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-1918)
Vários problemas atingiam as principais nações européias
no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de
curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e
da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo,
haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e
Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um
grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste
contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma
rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a
região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O
revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade
para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e
aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos
germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O
mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco
Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo
(Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem
integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da
Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as
medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914,
declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e
militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas
alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por
Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra
aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a
participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de
batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento
As batalhas desenvolveram-se principalmente em
trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias
entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A
fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates
também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo,
tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as
mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância :
a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice
Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com
Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países
da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o
Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A
Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,
perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da
Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países
vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando
o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o
triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar
grandes prejuízos econômicos.
REVOLUÇÃO
RUSSA DE 1917
A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos
políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do
Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o
controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da
União Soviética, que durou até 1991.
No começo do século XX, a Rússia era um país de
economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava
concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e
pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de
Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava
poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os
trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria
russa, viviam descontentes com o governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e
repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército
fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também
foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização
de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a
preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
A Revolução compreendeu duas
fases distintas:
·
A
Revolução de Fevereiro de 1917(março de 1917, pelo calendário ocidental), que
derrubou a autocracia do Czar Nicolau II da Rússia, o último Czar a governar, e
procurou estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal.
·
A
Revolução de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o
Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin, derrubou o governo provisório
e impôs o governo socialista soviético.
O Governo Provisório e o Soviete
de Petrogrado
O Governo Provisório iniciou de imediato diversas
reformas liberalizantes, inclusive a abolição da corporação policial e sua
substituição por uma milícia popular. Mas os líderes bolcheviques, entre os
quais estava Lenin, formaram os Sovietes (Conselhos) em Petrogrado e outras
cidades, estabelecendo o que a historiografia, posteriormente, registraria como
‘duplo poder’: o Governo Provisório e os Sovietes.
Lenin foi o primeiro dirigente da URRS. Liderou os
bolcheviques quando estes tomaram o poder do governo provisório russo, após a
Revolução de Outubro de 1917 (esta sublevação ocorreu em 6 e 7 de novembro,
segundo o calendário adotado em 1918; em conformidade com o calendário juliano,
adotado na Rússia naquela época, a revolução eclodiu em outubro). Lenin
acreditava que a revolução provocaria rebeliões socialistas em outros países do
Ocidente.
Ao expor as chamadas Teses de abril, Lenin declarou
que os bolcheviques não apoiariam o Governo Provisório, e pediu a união dos
soldados numa frente que viesse pôr fim à guerra imperialista (I Guerra
Mundial) e iniciasse a revolução proletária, em escala internacional, idéia que
seria fortalecida com a propaganda de Leon Trotski. Enquanto isso, Alexandr
Kerenski buscava fortalecer a moral das tropas.
No Congresso de Sovietes de toda a Rússia,
realizado em 16 de junho, foi criado um órgão central para a organização dos
Sovietes: o Comitê Executivo Central dos Sovietes que organizou, em Petrogrado,
uma enorme manifestação, como demonstração de força.
O aumento do poder dos Bolcheviques
Avisado que seria acusado pelo Governo de ser um agente a
serviço da Alemanha, Lenin fugiu para a Finlândia. Em Petrogrado, os
bolcheviques enfrentavam uma imprensa hostil e a opinião pública, que os
acusava de traição ao exército e de organização de um golpe de Estado. A 20 de
julho, o general Lavr Kornilov tentou implantar uma ditadura militar, através
de um fracassado golpe de Estado.
Da Finlândia, Lenin começou a preparar uma rebelião
armada. Havia chegado o momento em que o Soviete enfrentaria o poder. Foi
Trotski, então presidente do Soviete de Petrogrado, quem encontrou a solução:
depois de formar um Comitê Militar Revolucionário, convenceu Lenin de que a
rebelião deveria coincidir com o II Congresso dos Sovietes, convocado para 7 de
novembro, ocasião em que seria declarado que o poder estava sob o domínio dos
Sovietes.
Na noite de 6 de novembro a Guarda Vermelha ocupou as
principais praças da capital, invadiu o Palácio de Inverno, prendendo os
ministros do Governo Provisório, mas Kerenski conseguiu escapar. No dia
seguinte, Teotski anunciou, conforme o previsto, a transferência do poder aos
Sovietes.
O novo governo
O poder supremo, na nova estrutura governamental, ficou
reservado ao Congresso dos Sovietes de toda a Rússia. O cumprimento das
decisões aprovadas no Congresso ficou a cargo do Soviete dos Comissários do
Povo, primeiro Governo Operário e Camponês, que teria caráter temporário, até a
convocação de uma Assembléia Constituinte. Lênin foi eleito presidente do
Soviete, onde Trotski era comissário do povo e ministro das Relações Exteriores
e, Stalin, das Nacionalidades.
Josef Stalin foi o dirigente máximo da União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) de 1929 a 1953. Governou por meio do
terror, embora também tenha convertido a URSS em uma das principais potências
mundiais.
A 15 de novembro, o Soviete ou Conselho dos Comissários do
Povo estabeleceu o direito de autodeterminação dos povos da Rússia. Os bancos
foram nacionalizados e o controle da produção entregue aos trabalhadores. A
Assembléia Constituinte foi dissolvida pelo novo governo por representar a fase
burguesa da revolução, já que fora convocada pelo Governo Provisório. Em seu
lugar foi reunido o III Congresso de Sovietes de toda a Rússia. O Congresso
aprovou a Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado como
introdução à Constituição, pela qual era criada a República Soviética
Federativa Socialista da Rússia (RSFSR).
A guerra civil
O novo governo pôs fim à participação da Rússia na I
Guerra Mundial, através do acordo de Paz de Brest-Litovsk assinado em 3 de
março de 1918. O acordo provocou novas rebeliões internas que terminariam em
1920, quando o Exército Vermelho derrotou o desorganizado e impopular Exército
Branco antibolchevique.
Lenin e o Partido Comunista Russo (nome dado, em 1918, à
formação política integrada pelos bolcheviques do antigo POSDR) assumiram o
controle do país. A 30 de dezembro de 1922, foi oficialmente constituída a
União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A ela se uniriam os
territórios étnicos do antigo Império russo.
Significado da palavra czar
A palavra czar, que se pronuncia-se “tzar”, tem suas
origens no título de césar que era concedido aos imperadores
romanos, na Idade Antiga.
Na Idade Média, o título de czar era ostentado também por
soberanos búlgaros e sérvios.
Revoltas,
Guerras, conflitos e movimentos sociais no Mundo
Guerras e conflitos ocorrem no mundo todo como
resultado de confronto sujeito a interesses entre dois ou mais grupos distintos
de indivíduos mais ou menos organizados.
No geral, as causas destes confrontos são
complexas, são resultantes de um processo histórico, político, étnico ou
religioso e cada vez mais culturais, e ocorrem normalmente por questões de
invasão e ocupação de territórios ou questões envolvendo as riquezas e a
delimitação de fronteiras.
Atualmente, a maioria dos conflitos que ocorrem no
mundo tem origem interna, ou seja, é decorrente de guerras civis ou da luta
entre forças militares e movimentos rebelde ou separatistas.
LISTA CRONOLÓGICA DAS
PRINCIPAIS GUERRAS E CONFLITOS DA HUMANIDADE
Grécia Antiga Guerra de Tróia (1250 - 1240 a.C) Guerras Médicas (499 - 479 a.C.) Guerra do Peloponeso (431 - 404 a.C.) Campanhas de Alexandre, o Grande (334 - 323 a.C.) Roma Antiga Guerras Samnitas (343 - 290 a.C.) Primeira Guerra Púnica (264 - 241 a.C.) Segunda Guerra Púnica (218 - 202 a.C.) Terceira Guerra Púnica (149 - 146 a.C.) As guerras macedônicas (215 - 168 a.C.) Guerra civil de Sulla(82 - 81 a.C.) Guerras da Gália (58 - 50 a.C.) Invasão romana das ilhas britânicas (43) Guerra dos Três Reinos na China (220 - 265) Guerra dos Oito Príncipes (291 - 306) Idade Média e Renascimento Invasão muçulmana da península Ibérica (711 - 718) Conquista normanda (1066) A Primeira Cruzada (1096 - 1099) Segunda Cruzada (1147 - 1149) Terceira Cruzada (1187 - 1191) Quarta Cruzada (1202 - 1204) Quinta Cruzada (1217 - 1221) Sexta Cruzada (1228) Sétima Cruzada (1248 - 1254) Oitava Cruzada (1270) Nona Cruzada (1271 - 1291) Invasão Mongol da Bulgária do Volga (1236 - 1236) Invasão Mongol da Rússia (1223 - 1240) Invasão mongol da Europa (1241) A Anarquia (guerra civil inglesa) (1139 - 1153) Guerra da Barba (1152 - 1453) Guerra da Independência Escocesa (1296 - 1328) (1332 - 1333) Guerra dos Cem Anos (1337 - 1453) Guerra Tokhtamysh-Tamerlão (1385 - 1399) Guerras Hussitas (1420 - 1436) Guerra dos Treze Anos (1454 - 1466) Guerra das Rosas (1455 - 1485) Século XVI a Século XIX Guerra dos Oitenta Anos (independência da Holanda) (1568 - 1648) Guerra Luso-Neerlandesa (1588 - 1654) Guerra dos Trinta Anos (1618 - 1648) Guerra Civil Inglesa (Oliver Cromwell) (1639 - 1652) Fronda em França (1648 - 1653) Revolta de Chmielnicki (1648 - 1654) Guerra Russo-Polaca (1654 - 1656) Guerra Sueco-Brandenburg (1655 - 1656) Guerra Sueco-Polaca (1655 - 1660) Guerra Russo-Sueca (1656 - 1658) Guerra Sueco-Dinamarquesa (1656 - 1660) Guerra Sueco-Holandesa (1657 - 1660) Guerra Russo-Polaca (1658 - 1667) Guerra da Sucessão Espanhola (1701 - 1714) Guerra de Sucessão da Polônia (1733 - 1738) Guerras Guaraníticas (1754 - 1777) Guerra dos Sete Anos (1756 - 1763) A independência dos EUA (1775 - 1783) Guerras Napoleônicas (1803 - 1815 ) Guerra Peninsular (1807 - 1814) Guerra da Independência da Bolívia (1809-1825) Guerra da Independência da Argentina (1810 - 1816) Guerra da Independência do México (1810 - 1821) Guerra da Independência do Chile (1817 - 1818) Guerra da Independência do Brasil (1822 - 1823) Guerras Liberais de Portugal (1828-1834) Guerra dos Farrapos (1835 - 1845) Guerras do ópio (1839 - 1860) Primeira Guerra Italiana de Independência (1848-1849) Segunda Guerra de Independência Italiana (29 de Abril de 1859 - 11 de Julho de 1859) Terceira Guerra de Independência Italiana (1866) Guerra contra Oribe e Rosas (1851 - 1852) Guerra das Criméia (1853 - 1856) Guerra Civil Americana ou Guerra de Secessão (1861 - 1865) Guerra contra Aguirre (1864) Uruguai Guerra do Paraguai ou Guerra da Tríplice Aliança (1864 - 1870) Guerra franco-prussiana (1870 - 1871) Guerra do Pacífico (1879 - 1881) Primeira Guerra dos Bôeres (1880 - 1881) Guerra de Canudos (1893 - 1897) Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894 - 1895) Guerra Hispano-Americana (1898) Segunda Guerra dos Bôeres (1899 - 1902) Guerra dos Boxers (1900 - 1901) Século XX Guerra Russo-Japonesa (1904 - 1905) Guerra dos Bálcãs (1912 - 1913) Guerra do Contestado (1912 - 1916) Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) Tratado de Versalhes Guerra Civil 1918 - 1922) e revolução Russa de 1917 Guerra do Chaco (1932 - 1935) Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939) Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) Relato de um sobrevivente As Fases Guerra de 41 (1941) Primeira Guerra da Indochina (1946 - 1954) Guerra fria (1948 - 1989) Guerra Fria (1948 - 1989) Primeira Guerra Caxemira (1948 - 1949) Guerra da Coréia (1950 - 1953) Guerra da Argélia (1954 - 1962) Guerra Colonial Portuguesa (1961 - 1975) Guerra de Independência de Angola (1961 - 1975) Guerra de Independência da Eritréia (1961 - 1991) Guerra da Independência de Moçambique (1964 - 1975) Guerra do Vietnã (1964 - 1973) Guerra Civil na Colômbia (1964 - presente) Segunda Guerra Caxemira (1965) Guerra da Independência da Namíbia (1966 - 1988) Guerra dos Seis Dias (1967) Guerra do Futebol Guerra das 100 horas (1969) Guerra de Bangladesh (1971) Guerra do Yom Kipur (1973 - 1973) Ocupação soviética do Afeganistão (1979 - 1989) Guerra Irã-Iraque (1980 - 1988) Guerra das Malvinas (1982 - 1982) Primeira Guerra do Líbano (1982) Guerra de Nagorno-Karabakh (1988 - 1994) Guerra do Golfo (1990 - 1991) Primeira Guerra da Chechênia (1994 - 1997) Guerra do Cenepa (1995) Guerra do Kosovo (1996) - (1999) Guerra Etíope-Eritrea (1998 - 2000) Guerra de Kargil (1999) Guerra do Kosovo (1999) Segunda Guerra da Chechênia (1999 - atualidade) Século XXI Invasão Afegã pelos Estados Unidos (2001 - 2002) Guerra do Iraque (2003 - atualmente) Segunda guerra do Líbano (2006) Operação Chumbo Fundido (2008 – 2009) [mais...] Revolução Mexicana Batalha de Waterloo |
SISTEMAS
DE GOVERNO
Monarquia
Monarquia é um sistema de governo em que o monarca,
imperador ou rei, governa um país como chefe de Estado. O governo é vitalício,
ou seja, até morrer ou abdicar e a transmissão de poder ocorre de forma
hereditária (de pai para filho), portanto não há eleições para a escolha de um
monarca.
Este sistema de governo foi muito comum em países
da Europa durante a Idade Média e Moderna. Neste último caso, os monarcas
governavam sem limites de poder. A monarquia ficou conhecida como absolutismo.
Com Revolução Francesa (1789), este sistema de governo entrou em
decadência, sendo substituído pela República, na grande maioria dos países.
Hoje em dia, poucos países utilizam este sistema de
governo e, os que ainda o usam , conferem poucos poderes nas mãos do rei. Neste
sentido, podemos citar as Monarquias Constitucionais do Reino Unido, Austrália,
Noruega, Suécia, Canadá, Japão e Dinamarca. Nestes países, o rei possui poderes
limitados e representa o país como uma figura decorativa e clássica.
O período monárquico no Brasil ocorreu entre os
anos de 1822 e 1889, com os reinados de D. Pedro I e D. Pedro II.
Parlamentarismo
O Parlamentarismo é um sistema de governo em que o
poder legislativo (parlamento) proporciona a sustentação política (apoio
direito ou indireto) para o poder executivo. Sendo assim, o poder executivo
necessita do poder do parlamento para ser constituído e também para governar.
No parlamentarismo, o poder executivo é, na maioria das vezes, exercido por um
primeiro-ministro (chanceler).
O sistema parlamentarista pode se apresentar de
duas maneiras:
·
Na
República Parlamentarista, o chefe de estado (com poder de governo) é um
presidente eleito pelo povo e empossado pelo parlamento, por tempo determinado.
·
Nas
Monarquias parlamentaristas, o chefe de governo é o monarca (rei ou imperador),
que assume de forma hereditária. Neste último caso, o chefe de estado (quem
governa de fato) é um primeiro-ministro, também chamado de chanceler.
O parlamentarismo tem sua origem na Inglaterra
Medieval. No final do século XIII, nobres ingleses passaram a exigir maior
participação política no governo, comandado por um monarca. Em 1295, o rei
Eduardo I tornou oficiais as assembléias dos representantes dos nobres. Nascia
assim, o parlamentarismo inglês.
Países parlamentaristas na atualidade: Canadá,
Inglaterra, Suécia, Itália, Alemanha, Portugal, Holanda, Noruega, Finlândia,
Islândia, Bélgica, Armênia, Espanha, Japão, Austrália, Índia, Tailândia,
República Popular da China, Grécia, Estônia, Egito, Israel, Polônia, Sérvia e
Turquia.
O sistema parlamentarista é um sistema mais
flexível que o presidencialista, pois em caso de crise política, por exemplo, o
primeiro-ministro pode ser substituído com rapidez e o parlamento pode ser derrubado
o que no caso do presidencialismo, o presidente cumpre seu mandato até o fim,
mesmo em casos de crises políticas.
Presidencialismo
O presidencialismo é um sistema de governo no
qual o presidente é o Chefe de Estado e de Governo. Este presidente é o
responsável pela escolha dos ministros que o auxiliam no governo. No sistema de
presidencialismo, o presidente exerce o poder executivo, enquanto os outros
dois poderes, legislativo e judiciário, possuem autonomia.
O Brasil é uma República Presidencialista deste 15
de novembro de 1889, quando ocorreu a Proclamação da República. No Brasil o
sistema parlamentarista existiu entre 7 de setembro de 1961 e 24 de janeiro de
1963, durante o governo do presidente João Goulart.
Regime/Ditadura Militar
A Ditadura Militar é uma forma de governo no
qual o poder político é efetivamente controlado por militares governaram
o país, suprimindo direitos civis e reprimindo os que são contra este regime de
governo. Este regime pode ser oficial ou não, ou misto onde os militares
exercem forte influência sem ser o dominante.
Na sua grande maioria os regimes militares são
constituídos após um golpe de Estado derrubando o governo anterior.
No Brasil o regime militar existiu entre os anos de
1964 a 1985. Caracterizando-se pela falta de democracia, supressão de direitos
constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram
contrários ao regime militar.
Fontes:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sintam-se à vontade para enriquecer a participação nesse blog com seus comentários. Após análise dos mesmos, fornecer-lhe-ei um feedback simples.