Blog História do Ensino Superior Mundial, de autoria de Álaze Gabriel.
Disponível em http://historiadoensinosuperiormundial.blogspot.com.br/
ORIGEM
DAS UNIVERSIDADES E FACULDADES NO MUNDO
Embora,
dentro da definição moderna, as primeiras universidades
tenham surgido na Europa medieval, durante o renascimento do Século
XII, numa definição mais abrangente, a Academia,
fundada em 387 a.C. pelo filósofo grego Platão no bosque de Academos próximo a Atenas,
pode ser entendida como a primeira universidade. Nela os estudantes aprendiam filosofia, matemática e ginástica. Não constituía, entretanto, realmente
uma universidade, porquanto cada pensador fundava uma escola para repassar seus
conhecimentos, não para debatê-los. Contudo só na Idade Média foi que as
universidades ganharam corpo e foram estabelecidas pela Igreja Católica onde
seus alunos aprendiam disciplinas relacionadas com a fé, como teologia,
filosofia e idiomas.
Antes disso, as únicas instituições comparáveis às
universidades eram os mosteiros que se dedicavam ao estudo da teologia, filosofia,
literatura e eventos naturais sob o ponto de vista da religião, mas que, por
muito tempo, foram os responsáveis pela preservação da cultura e dos
conhecimentos da época.
Fora isso, podemos considerar também os estudiosos
“livre-pensadores” como os alquimistas e os filósofos, principalmente os
gregos, como Aristóteles (384-322 a.C.) que dava aulas públicas no jardim de
sua casa, o Lyceum, e que sozinhos ou em grupos dedicavam a vida à tentativa de
entender e modificar o mundo a sua volta.
Se os filósofos clássicos foram os responsáveis por
libertar a sociedade da época do misticismo excessivo, discutir os melhores
meios de ordenar o conhecimento e dar forma ao pensamento lógico e à ética, a
Igreja, por outro lado, fez com que o conhecimento por muito tempo se relegasse
a uma tentativa de explicar o universo (que eles ainda nem imaginavam o que
seria) por meio de Deus e corroborar o que havia sido escrito nas Sagradas
Escrituras. Qualquer manifestação que fosse contrária a isso, é claro, era considerada
herege, incluindo os estudos dos alquimistas e filósofos que por muito tempo
foram perseguidos. Mas, durante o final da Idade Média esse pensamento começou
a ser questionado e logo as associações estudantis foram adquirindo direitos.
As
primeiras universidades da Europa foram fundadas na Itália e na França para o estudo de direito, medicina e teologia. Antes disso, instituições semelhantes
existiam no mundo islâmico, sendo a mais famosa a do Cairo.
Na Ásia, a instituição de ensino superior mais importante
era a de Nalanda, em Bihar,
Índia, onde viveu no século II o filósofo budista Nagarjuna. Na Europa rapazes encaminhavam-se à
universidade após completar o estudo do trivium: as artes preparatórias
da gramática, retórica e lógica ou dialética; e do quadrivium: aritmética, geometria, música e astronomia.
Na Grécia, no século V a.C., aparecem os primeiros
professores, profissionais e remunerados, do ensino superior, embora não
mantivessem escolas como instituições. Seu método poderia ser definido como um
preceptorado coletivo, por se incumbirem da formação completa dos jovens que
lhes eram confiados. No próximo século, a educação grega passa a supor um
conjunto complexo de estudos com curso de retórica, filosofia e medicina. Os
romanos incorporaram a educação grega. O curso superior tratava basicamente da
oratória. A originalidade do ensino latino foi oferecer a carreira jurídica, e
sua importância foi a de ter difundido o ensino grego. Com o advento do
cristianismo, as escolas leigas foram substituídas pelas religiosas, que se
tornam um único instrumento de aquisição e transmissão de cultura.
No século VI d.C. na Europa continental, todo
ensino era ministrado pela Igreja Católica. A Universidade é o resultado de uma
longa preparação que vai do século VII ao século XII, como corporação
constituída juridicamente dos mestres e discípulos, programas estabelecidos,
cursos regulares e com graus acadêmicos. O pensamento cristão foi um esforço
generalizado para recuperar, conservar, incorporar e assimilar os valores
morais, políticos, jurídicos, literários e artísticos do mundo criado pela
Grécia e por Roma. O ensino era transmitido na língua litúrgica da cristandade.
Mas esse caráter canônico não demorou a provocar revolta entre alunos e
professores: reivindicaram um debate mais aberto e mais fundamentado sobre
aquelas ‘novas’ teorias dos antigos gregos, procuraram organizar-se e
libertar-se da supervisão rígida dos diretores eclesiásticos. Percebendo as
vantagens do corporativismo: influência nas economias nacionais, independência
face aos princípios etc., estudantes e professores seguiram o mesmo caminho.
Corporações estudantis, denominadas ‘universidades’, organizaram-se
independentes do rei e do bispo.
A
raiz das Universidades esta no século IX com as escolas monásticas da Europa,
especialmente para a formação dos monges, mas que recebiam também estudantes
externos. Depois, no século XI surgiram as escolas episcopais; fundadas pelos
bispos, os Centros de Educação nas cidades, perto das Catedrais. No século XII
surgiram centros docentes debaixo da proteção dos Papas e Reis católicos, para
onde acorriam estudantes de toda Europa.
O
ensino superior na Idade Média era ministrado por iniciativa da Igreja. A
Universidade medieval não tem precedentes históricos; no mundo grego houve
escolas públicas, mas todas isoladas. No período greco-romano cada filósofo e
cada mestre de ciências tinham “sua escola”, o que implicava justamente no
contrário de uma Universidade. Esta surgiu na Idade Média, pelas mãos da Igreja
Católica, e reunia mestres e discípulos de várias nações, os quais constituíam
poderosos centros de saber e de erudição.
A Universidade de AL-Karueein,
em Fes (Marrocos), é parte de uma mesquita (lugar de
adoração do islamismo), fundada em 859 por Fátima Al-Fihria,
a filha de um rico comerciante chamado Mohammed Al-Fihri. A família de Al-Fihri
teria migrado de Kairouan, Tunísia para Fes no início do século 9,
juntamente com uma comunidade de outros imigrantes de Kairouan.
Fátima e sua irmã Mariam, herdaram muito dinheiro de
seu pai e Fátima fez uma promessa de gastar toda sua herança na construção de
uma mesquita própria para sua comunidade. Além do local de adoração, também foi
criado um lugar para instruções religiosas e discussão política, gradualmente
estendendo sua educação em vários assuntos, particularmente ciências naturais. Nos
tempos medievais, Al-Karueein mostrou um papel de
liderança no intercâmbio cultural e de transferência de conhecimentos entre
muçulmanos e europeus.
A Universidade de Al-Azhar
(o mais florido e brilhante) localiza-se em Cairo (Egito). Além de
universidade, é uma mesquita. Foi fundada como escola de teologia na dinastia
dos Fatímidas, em 988, sendo
a segunda mais antiga universidade do mundo. Ao contrário da maioria das
universidades, só admitem estudantes que praticam o islamismo. Em 1961, Al-Azhar foi re-organizada pelo governo de Nasser e várias faculdades foram adicionadas à
universidade, tais como, medicina, engenharia e agricultura.
Por
volta de 1100, no meio de uma grande fermentação intelectual, começam as surgir
as universidades de uma forma constante; o orgulho da Idade Média cristã, irmãs
das Catedrais. A sua aparição é um marco na história da civilização Ocidental
que nenhum historiador tem coragem de negar. Elas nasceram às sombras das
Catedrais e dos mosteiros. Logo receberam o apoio das autoridades da Igreja e
dos Papas. Assim, diz Daniel Rops, “a Igreja passou a ser a matriz de onde saiu
a Universidade” (A Igreja das Catedrais e das Cruzadas, pág. 345). Tudo isso
nesta bela época que alguns teimam em chamar maldosamente de “obscura” Idade
Média. A razão e a fé sempre caminharam juntas na Igreja.
A
primeira Universidade do mundo Ocidental foi a de Bolonha (1158), na Itália,
que teve a sua origem na fusão da escola episcopal com a escola monacal
camaldulense de São Félix. Em 1200 Bolonha tinha dez mil estudantes (italianos,
lombardos, francos, normandos, provençais, espanhóis, catalães, ingleses
germanos, etc.). A segunda, e que teve maior fama foi a Universidade de Paris,
a Sorbone, que surgiu da escola episcopal da Catedral de Notre Dame. Foi
fundada pelo confessor de S. Luiz IX, rei de França, Sorbon. Ali foram estudar
muitos grandes santos como Santo Inácio de Loyola, São Francisco Xavier e São
Tomás de Aquino. A universidade de Paris (Sorbonne) era chamada de “Nova
Atenas” ou o “Concílio perpétuo das Gálias”, por ser especialmente voltada à
teologia.
O papa Inocêncio III (1161-1216), que buscava maior
prestígio, em detrimento de igrejas e soberanos nacionais, apoiou as
universidades. em 1229, ocorreu a primeira greve estudantil da história. A
independência da universidade foi reconhecida na França por São Luís e Branca
de Castella. Luta semelhante desenvolveu-se na Inglaterra, na Universidade de
Oxford, levando o rei Henrique III a concordar com a autonomia universitária,
em 1240. As universidades conseguiram direito à greve, monopólio dos exames,
atribuição de graus, diplomas, autonomia jurídica e possibilidade de apelar
diretamente ao papa. Acredita-se que a mais antiga universidade seja a de
Salerno, que no século X já dispunha de uma escola de medicina. Com ela
rivalizam em antiguidade as de Paris e Bolonha, seguidas pelas de Oxford,
Cambridge, Montpellier, Salamanca, Roma e Nápoles. Na Alemanha, no século XV
surgem Hcidelberg e Colônia. A Universidade emergiu da exigência de vida em
comum daqueles que, como mestres e aprendizes, dedicavam-se às ciências e à
vida intelectual. Na origem da universidade estava a transição da humanidade de
uma etapa para a outra: da vida rural para a vida urbana, do pensamento
dogmático para o racionalismo, do mundo eterno e espiritual para o mundo
temporal e terreno, da Idade Média para a Renascença. A universidade é filha da
transição e elemento dos novos tempos e de novo paradigma. Por muitos séculos,
os grandes avanços do conhecimento foram realizados no trabalho universitário,
ou em torno dele.
O
documento mais antigo que contém a palavra “Universitas” utilizada para um
centro de estudo é uma carta do Papa Inocêncio III ao “Estúdio Geral de Paris”.
A universidade de Oxford, na Inglaterra surgiu de uma escola monacal organizada
como universidade por estudantes da Sorbone de Paris. Foi apoiada pelo Papa
Inocêncio IV (1243-1254) em 1254.
Salamanca
é a Universidade mais antiga da Espanha das que ainda existem, fundada pela
Igreja; seu lema é “Quod natura non dat, Salmantica non praestat” (O que a
natureza não nos dá, Salamanca não acrescenta”. Entre as universidades mais
antigas está a de Santiago de Compostela. A cidade foi um foco de cultura desde
1100 graças ao prestígio de sua escola capitular que era um centro de formação
de clérigos vinculados à Catedral. A Universidade de Valladolid é anterior à de
Compostela já que em 1346 obteve do papa Clemente VI a concessão de todas as
faculdades, exceto a de Teología.
Em
1499 o Cardeal Cisneros fundou a famosa universidade “Complutense” mediante a
Bula Pontifícia concedida pelo Papa Alexandre VI. Nos anos de 1509-1510 já
funcionavam cinco Faculdades: Artes e Filosofía, Teología, Direito Canônico ,
Letras e Medicina.
Até
1440 foram erigidas na Europa 55 Universidades e 12 Institutos de ensino
superior, onde se ministravam cursos de Direito, Medicina, Línguas, Artes,
Ciências, Filosofia e Teologia. Todos fundados pela Igreja. O Papa Clemente V
(1305-1314) no Concílio universal de Viena em 1311, mandou que se instaurassem
nas escolas superiores cursos de línguas orientais (hebreu, caldeu, árabe,
armênio, etc.), o que em breve foi feito também em Paris, Bolonha, Oxford,
Salamanca e Roma.
A
atual Universidade de Roma, La Sapienza – onde tristemente estudantes e
professores impediram o Papa Bento XVI de proferir a aula inaugural em 2008 –
foi fundada há sete séculos, em 1303, pelo Papa Bonifácio VIII (1294-1303), com
o nome de “Studium Urbis”.
Das
75 Universidades criadas de 1100 a 1500, 47 receberam a Bula papal de fundação,
enquanto muitas outras, que surgiram espontaneamente ou por decisão do poder
secular, receberam em seguida a confirmação pontifícia, com a concessão da
Faculdade de Teologia ou de Direito Canônico. (Sodano, 2004). As universidades
atraíam multidões de estudantes, da Alemanha, Itália, Síria, Armênia e Egito.
Vinham para a de Paris chegavam a 4000, cerca de 10% da população.
Só
na França havia uma dezena de universidades: Montepellier (1125), Orleans
(1200), Toulouse (1217), Anger (1220), Gray, Pont-à-Mousson, Lyon, Parmiers,
Norbonne e Cabors. Na Itália: Salerno (1220), Bolonha (1111), Pádua, Nápoles e
Palerno. Na Inglaterra: Oxford (1214), nascida das Abadias de Santa Frideswide
e de Oxevey, Cambridge. Além de Praga na Boêmia, Cracóvia (1362), Viena (1366),
Heidelberg (1386). Na Espanha: Salamanca e Portugal, Coimbra. Todas fundadas
pela Igreja. Como dizer que a Idade Média cristã foi uma longa “noite escura”
no tempo? As universidades medievais foram centros de intensa vida intelectual,
onde os grandes homens se enfrentavam em discussões apaixonadas nos grandes
problemas. E a fé era o fermento que fazia a cultura crescer.
Graças
ao latim todos se entendiam, era a língua universal e acadêmica; esta permitia
aos sábios comunicar-se de um ponto a outro da Europa Ocidental. Havia uma
unidade interna e de obediência aos mesmos princípios; era o reflexo de uma
civilização vigorosa, segura de sua força e de si mesma.
A
partir de 1250 o grego foi ensinado nas escolas dominicanas e, a partir de 1312
nas universidades de Sorbonne, Oxford, Bolonha e Salamanca. Abria-se assim um
novo campo ao pensamento que desencadeou uma onda de paixão filosófica no
nascimento da Escolástica-teologia e filosofia unidas para provar uma
proposição de fé.
Santo
Agostinho, Cassidoro, Santo Isidoro de Sevilha, Rábano Mauro e Alamino, os
grandes mestres da Antigüidade, se apoiavam sobretudo nas Sagradas Escrituras.
Agora o intelectual cristão da Idade Média quer demonstrar que os dogmas estão
de acordo com a razão e que são verdadeiros. É a “teologia especulativa”, onde
a filosofia é amiga da teologia. Os problemas do mundo são estudados agora sob
esta dupla ótica.
A
Universidade medieval era um mundo turbulento e cosmopolita; os estudantes de
Paris estavam repartidos em quatro nações: os Picardos, os Ingleses, os Alemães
e os Franceses. Os professores também vinham de diversas partes do mundo: havia
Sigério de Brabante (Bélgica), João de Salisbury (Inglaterra), S. Alberto Magno
(Renânia), S. Tomás de Aquino e São Boaventua da Itália.
Os
problemas que apaixonavam os filósofos, eram os mesmos em Paris, em Oxford, em
Edimburgo, em Colônia ou em Pavia. O mundo estudantil era também um mundo itinerante:
os jovens saiam de casa para alcançar a Universidade de sua escolha; voltavam
para sua terra nas festas. O sistema universitário que temos hoje com cursos de
graduação, pós-graduação, faculdades, exames e graus veio diretamente do mundo
medieval.
Os
papas sabiam bem da importância das universidades nascentes para a Igreja e
para o mundo, e por isso intervinham em sua defesa muitas vezes. O Papa Honório
III (1216-1227) defendeu os estudantes de Bolonha em 1220 contra as restrições
de suas liberdades. O Papa Inocêncio III (1198-1216) interveio quando o
chanceler de Paris insistiu em um juramento à sua personalidade. O Papa
Gregório IX (1227-1241) publicou a Bula “Parens Scientiarum” em nome dos
mestres de Paris, onde garantiu à Universidade de Paris (Sorbonne) o direito de
se auto-governar, podendo fazer suas leis em relação aos cursos e estudos, e
dando à Universidade uma jurisdição papal, emancipando-a da interferência da
diocese.
O
papado foi considerado a maior força para a autonomia da Universidade, segundo
A. Colban (1975). Era comum as universidades trazerem suas queixas ao Papa em
Roma. Muitas vezes o Papa interveio para que as universidades pagassem os
salários dos professores; Bonifácio VIII (1294-1303), Clemente V (1305-1314),
Clemente VI (1342-1352), e Gregório XI (1370-1378) fizeram isso. “Na
universidade e em outras partes, nenhuma outra instituição fez mais para
promover o saber do que a Igreja Católica”, garante Thomas Woods( pg. 51).
O
processo para se adquirir a licença para ensinar era difícil. Para se ter idéia
da solenidade e importância do ato, basta dizer que em St. Genevève a pessoa
para ser licenciada se ajoelhava diante do Vice-chanceler, que dizia:
“Pela
autoridade dos Apóstolos Pedro-Paulo, dou-lhe a licença de ensinar, fazer
palestras, escrever, participar de discussões… e exercer outros atos do
magistério, ambos na Faculdade de Artes em Paris e outros lugares, em nome do
Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém” [Daly, 1961; pg 135].
Uma
riqueza da universidade medieval é que era atenta às finalidades sociais. Não
se aceitava a idéia de uma cultura desinteressada, ou um saber exclusivamente
para seu próprio benefício pessoal. “Deve-se aprender apenas para a própria
edificação ou para ser útil aos outros; o saber pelo saber é apenas uma
vergonhosa curiosidade”, já havia dito São Bernardo (1090-1153). Imagine uma universidade
comandada pela Igreja, com as aulas acontecendo em salões e, ao invés de muitos
alunos jovens (alguns ainda com espinha no rosto), um monte de senhores maduros
que ainda pagam para assistir às aulas de que necessitam. Imaginou? Assim eram
as primeiras universidades.
A primeira
universidade de que se tem notícia é a de Bolonha, Itália, criada
em 1150 e que funcionava como foi descrito acima. Naquela época o conhecimento era privilégio de poucos e apenas quem podia pagar
se associava a outros interessados para contratar um professor sobre algum dos
temas das chamadas “essências universais”. Daí o nome de “universidade”. No fim
do século XII a universidade de Bolonha incorporou o primeiro curso de Direito com as disciplinas de retórica,
gramática e lógica. A segunda universidade mais antiga é a Universidade de Paris (Sourbonne), fundada em 1214.
Para
Inocêncio IV (1243-1254) a Universidade era o “Rio da ciência que rege e
fecunda o solo da Igreja universal”, e Alexandre IV (1254-1261) a chamava de:
“Luzeiro que resplandece na Casa de Deus” (Daniel Rops, pg.348). Portanto, são
maldosos ou ignorantes da História aqueles que insistem em se referir à Idade
Média e à Igreja como promotoras da inimizade à Ciência e perseguidora dos
cientistas.
Em 1158, os alunos de Bolonha, que eram em sua
maioria estrangeiros, ganharam imunidade contra algumas prisões, foram
dispensados de pagar impostos e do serviço militar. Na Universidade de Paris,
eles eram poupados da Justiça Comum e, conquanto não cometessem heresia ou
ateísmo, só podiam ser julgados por tribunais eclesiásticos.
Até os campi surgiram de uma necessidade: a de
garantir a ordem e a paz. Visto que os estudantes eram, em sua maioria
estrangeiros, havia certa desconfiança, e vez ou outra acabava ocorrendo
conflitos com os moradores locais.
O surgimento das universidades na Europa
possibilitou a disseminação do pensamento crítico que acabaria por desencadear
o Renascimento e, mais tarde o Iluminismo.
A
Universidade portuguesa mais antiga é a Universidade de Coimbra,
fundada inicialmente em Lisboa em 1290,
sendo uma das 10 mais antigas da Europa em funcionamento contínuo.
No Brasil, foi fundada em 1808, a Escola de
Cirurgia da Bahia, a primeira dedicada ao ensino superior em terras
brasileiras. Mais tarde, vieram as Faculdades de Direito, uma em São Paulo e
outra em Olinda, em 1927. A mais antiga instituição com o status de
universidade é a Universidade de Manaus, criada em
1909, hoje Universidade Federal do Amazonas. Por fim, a primeira universidade de fato (com cursos
de diversas áreas), a Universidade do Rio de Janeiro, criada em 1920. Há outras
instituições de ensino superior brasileiras mais antigas, porém não gozavam do status
de universidade antes de 1909.
Durante
o Brasil Colônia
não houve a implantação de nenhuma universidade no território. Algumas
tratativas para implantação de cursos superiores, como aquela demandada pela Inconfidência Mineira,
não foram aprovadas por Portugal.
Somente
com a vinda da Casa Real Portuguesa para o Brasil, em 1808, que algns cursos
foram criados no Rio de Janeiro e Salvador para formar profissionais destinados
a atender, sobretudo, aos membros do Estado nacional. No entanto não havia
ainda uma estrutura que se poderia chamar de universidade.
Universidades
são normalmente instituídas por um estatuto ou carta. No Reino Unido, uma universidade é definida por uma carta
real e apenas instituições com tal documento podem oferecer diplomas de
quaisquer tipos.
Nas
últimas décadas do século XX, um certo número de universidades com mais de
100 000 estudantes foi criado, ensinando através de técnicas de aprendizado a distância.
LISTA DAS UNIVERSIDADES MAIS ANTIGAS DO MUNDO
Nome
|
Cidade
Sede
|
País
|
Ano
de Fundação
|
Comentários
|
Ficava
a 90 KM a sudeste de Patna (capital do estado de Bihar) e a 11 KM ao norte de
Rajgir, a antiga Rajagrha.
|
Século
V d.C.
|
|||
859
|
Fundada
em 859 por Fátima Al-Fihria, a filha de um rico
comerciante chamado Mohammed Al-Fihri.
|
|||
988
|
Em
1961, Al-Azhar foi re-organizada pelo governo de Nasser e várias faculdades foram adicionadas à
universidade, tais como, medicina, engenharia e agricultura.
|
|||
1088
|
||||
1170
|
Em
1970 foi dividida em 13 universidades separadas
|
|||
cerca
de 1096
|
||||
Itália (país em
1868)
|
1175
|
|||
cerca
de 1209
|
||||
Espanha (país em
1492)
|
1218
|
|||
1220
|
||||
Itália (país em
1868)
|
1222
|
|||
Itália (país em
1868)
|
1224
|
|||
1229
|
||||
Itália (país em
1868)
|
1240
|
|||
1241
|
Fundada
em Palência
|
|||
1272
|
||||
Portugal (país em
1143)
|
1290
|
Fundada
em Lisboa, transferida
definitivamente para Coimbra em 1537
|
||
1293
|
Fundada
em Alcalá
de Henares
|
|||
1300
|
||||
Itália (país em
1868)
|
1303
|
|||
Itália (país em
1868)
|
1321
|
|||
Itália (país em
1868)
|
1336
|
|||
Itália (país em
1868)
|
1343
|
|||
1348
|
||||
Itália (país em
1868)
|
1361
|
|||
1364
|
||||
1365
|
||||
1367
|
||||
1386
|
||||
1388
|
||||
Itália (país em
1868)
|
1391
|
|||
1396
|
||||
1402
|
||||
1404
|
||||
1409
|
||||
1412
|
||||
1419
|
||||
1425
|
Atualmente
dividida entre falantes franceses (Université Catholique de Louvain), Lovaina-a-Nova e os falantes
flamengos (Katholieke Universiteit Leuven), ainda em Lovaina
|
|||
1431
|
||||
Itália (país em
1868)
|
1434
|
|||
1443
|
||||
1451
|
||||
1456
|
||||
1457
|
||||
1460
|
||||
1472
|
||||
1477
|
||||
1477
|
||||
1479
|
||||
1494
|
||||
1495
|
||||
1499
|
UNIVERSIDADES MAIS ANTIGAS POR PAÍS OU REGIÃO APÓS 1500
A maioria dos países europeus já tinham
universidades antes de 1500. Depois de 1500, várias universidades começaram a
aparecer em outros países ao redor do mundo:
País
|
Nome
|
Ano
de Fundação
|
Comentários
|
1506
|
|||
1538
|
|||
1551
|
Primeira
universidade da América
|
||
1551
|
|||
1559
|
Encerrou
em 1759 com a expulsão da Companhia de Jesus de Portugal. Foi reaberta em
1973.
|
||
1562
|
|||
1575
|
|||
1579
|
Encerrou
duas vezes e reabriu
|
||
1592
|
|||
Cidade do Santo Nome de Deus de Macau - Portugal /
China
|
1594
|
Encerrou
em 1759 quando da expulsão da Companhia de Jesus de Portugal
|
|
1595
|
|||
1613
|
|||
1631
|
|||
1636
|
Foi
fundada sob o nome de Harvard College (colégio de ensino superior);
somente em 1780 foi mencionada pela primeira vez como universidade
|
||
1676
|
Foi
fundada por ordem por ordem de Cédula Real do Rei Carlos II em 31 de janeiro
de 1676.
|
||
1640
|
originalmente
a Academia de Turku, mas movida para Helsinki em 1827
|
||
1653
|
|||
1661
|
|||
1663
|
Universidade
de New Brunswick
é a mais velha de língua inglesa no Canadá, fundada em 1785
|
||
1669
|
|||
1724
|
|||
1728
|
|||
1747
|
A
mais antiga escola de engenharia civil (não militar) do mundo.
|
||
1769
|
sucessora
do Colégio Melitense, 1592
|
||
1792
|
A
mais antiga instituição oficial de ensino superior do Brasil em atividade
ininterrupta desde 1792, com a fundação da Real Academia de
Artilharia, Fortificação e Desenho mais tarde separada em duas
instituições, uma militar e outra civil, as atuais Instituto Militar de Engenharia e
a Escola
Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
|
||
1808
|
Foi
incorporada à Universidade Federal da Bahia em 1946.
|
||
1811
|
|||
1827
|
Transferida
para Recife em 1854, passou ao nome de Faculdade de Direito do Recife e
posteriormente incorporada à Universidade Federal de Pernambuco em 1946.
|
||
1827
|
Incorporada
à Universidade de São Paulo quando de sua fundação em 1934.
|
||
1829
|
|||
1837
|
|||
1839
|
Foi
incorporada à Universidade Federal de Ouro Preto em 1969.
|
||
1850
|
|||
-
1857
- 1847 |
-
a mais velha universidade completamente fledged no Sul da Ásia
- a mais velha universidade técnica |
||
1863
|
|||
1876
|
Foi
incorporada à Universidade Federal de Ouro Preto em 1969.
|
||
1877
|
|||
1882
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1888
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Faculdade Nacional de Direito (precursora
da Universidade Federal do Rio de Janeiro)
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1891
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Faculdade
Livre de Sciencias Jurídicas e Sociaes do Rio de Janeiro e Faculdade Livre de
Direito do Rio de Janeiro se fundiram em 1920, que formaram a atual Faculdade de
Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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1893
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Incorporada
à Universidade de São Paulo quando de sua fundação em 1934.
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1896
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Instituída
por John Theron Mackenzie, que destinou em seu testamento significativo
legado com a finalidade específica de ser instalado uma Escola de Engenharia,
nos métodos pedagógicos das universidades estadounidenses.Incorporada à
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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1898
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(discutivelmente
Universidade de Wuhan, 1893)
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1898
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O
curso jurídico em Goiás foi instituído pela lei n° 186, de 13 de agosto de
1898, cujo artigo 32 criou a Academia de Direito de Goiás.
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UNIVERSIDADES FUNDADAS NO SÉCULO XX
País
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Nome
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Ano
de Fundação
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Comentários
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1901
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1902
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A
FECAP é uma
instituição brasileira de ensino superior, sem fins lucrativos, cujo campo de
estudo é gestão de negócios. Fundada em 2 de junho de 1902, a FECAP detém a
mais antiga certificação de utilidade pública do Brasil, desde 1915. A
instituição também foi a primeira a abrir os cursos de Economia (1934) e
Contabilidade (1939) no país.
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1905
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1908
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1908
(1994
como universidade)
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Antiga
ESAL (Escola Superior de Agricultura de Lavras) fundada em 1908 por Dr.
Samuel Rhea Gammon, e seu primeiro diretor, Dr. Benjamim Harris Hunnicutt. Em
15 de dezembro de 1994, pela lei 8956, o Presidente Itamar Franco eleva a
ESAL à condição de Universidade Federal de Lavras (UFLA). No ano de 2006 a
UFLA foi eleita pelo Guia do Estudante como a terceira melhor universidade do
país. Sendo a melhor do estado de Minas Gerais.
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1909
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Primeira
Universidade do Brasil, a primeira com o termo escola universitária e em 1911
o nome universidade, pois, alem de reunir as três áreas do
conhecimento(exatas, humanas e biologicas), foi a primeira a unir as
faculdades em uma única administração a faculdade de medicina, a faculdade de
engenharia, a faculdadde militar, a faculdadde de direito e a faculdade de
ciências e letras. Foi também a primeira universidade a oferecer o curso de
direito no país, enquanto a disciplina era só ensinada em instituições
isoladas. Na década de 1940, por falta de recursos, uma parte foi extinta,
sobrando apenas a faculdade de direito. Sendo federalizada em 1962, voltou a
oferecer esses cursos. É a Universidade que mais mudou de nome: escola
universitaria livre de Manáos (1909), Escola Universitária de Manaus (1910),
Universidade de Manaus (1911), Universidade do Amazonas (1962), Universidade
Federal do Amazonas (2002). Conheça: Universidade Federal do Amazonas.
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1911
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1911
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1912
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Foi
incorporada à Universidade Federal de Pelotas em 1959.
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1912
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A
Universidade Federal do Paraná, fundada em 1912 por Victor Ferreira do Amaral
e outros intelectuais do Estado do Paraná, foi a primeira instituição de
ensino superior do Brasil denominada Universidade. A pedra
fundamental da Universidade foi lançada em 1892, por Rocha Pombo e só não teve
êxito imediato por forças da Revolução
Federalista.
Após a extinção das Universidades pelo governo (Lei Maximiliano), foi a única
a manter-se funcionando, ainda que separada em Faculdades (porém sob uma
única direção), até a reunificação, em 1946.
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1912
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Evoluiu
a partir da Faculdade de Medicina de Hong Kong, fundada em 1887
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1913
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A
Universidade Federal de Itajubá foi fundada em 1913 com o nome de Instituto
Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá (IEMI), tendo iniciado suas atividades no
dia 16 de março. Em 16 de abril de 1968, o Decreto 62.567 alterou sua
denominação para Escola Federal de Engenharia de Itajubá - EFEI e em 24 de
abril de 2002, foi transformada em Universidade, com a denominação atual,
adotando a sigla UNIFEI, por meio da Lei 10.435, sancionada pelo então
Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
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1913
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A
UFRRJ tem suas
origens no Decreto 8.319 de 20 de outubro de 1910, assinado por Nilo Peçanha, Presidente
da República, e por Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda, Ministro da
Agricultura. Mas foi inaugurada oficialmente em 1913.
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1914
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Foi
transformada em Universidade Federal de Alfenas em 2005.
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1917
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1918
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1919
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1920
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A
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sendo a primeira federal do
país, foi fundada em 1920
pela união de algumas escolas isoladas, a mais antiga das quais, a Escola
Politécnica (Poli) de 1792. Sua primeira denominação foi Universidade do Rio de
Janeiro, posteriormente, foi renomeada para Universidade do Brasil.
Hoje em dia, ainda pode-se usar a denominação Universidade do Brasil.
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1921
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1924
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1927
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A
UFMG foi criada em 1927 com o nome de
Universidade de Minas Gerais (UMG) como uma instituição privada e
subsdiada pelo Estado. Sua criação foi decorrente da união entre as quatro
escolas de nível superior que então existiam em Belo Horizonte: a Faculdade de
Direito
(criada em 1882 em Ouro Preto e transferida
para a atual capital em 1898), a Escola Livre
de Odontologia
(1907), a Faculdade de
Medicina
(1911) e a Escola de Engenharia (1911).
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1931
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Como
Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas
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1933
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Como
Escola Paulista de Medicina
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1934
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1934
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Criada
pela união da recém-criada Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras (FFCL, 1934) com as já existentes Escola
Politécnica de São Paulo (1893), Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (1901), Faculdade de
Medicina
(1912), Faculdade de
Direito
(1827) e Faculdade de
Farmácia e Odontologia (1898).
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1940
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Sucessora
do Sharia Law School fundado em 1531
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1941
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1945
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A
FEI Fundada
oficialmente em 31 de agosto de 1945 teve sua primeira sede na Rua Dr.
Siquera Campos no Bairro da Liberdade na cidade de São Paulo se instalando
algum tempo depois definitivamente na Rua São Joaquim -, teve como seu
primeiro curso Engenharia Química autorizado por Decreto em 9 de abril de
1946 assinado pelo Presidente
General Eurico Gaspar Dutra.
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1946
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Como
Universidade Católica do Rio de Janeiro
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1952
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O
Instituto Presbiteriano Mackenzie iniciou suas
atividades em 1870. Em fevereiro 1896, já em Higienopólis, teve início o
primeiro ano letivo da Escola de Engenharia Mackenzie, sendo os diplomas
ainda expedidos pela Universidade de Nova Iorque. Na década de
1940, o Mackenzie começou introduzir novas unidades e cursos, como a
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em 1946; Faculdade de Arquitetura,
em 1947 e a Faculdade de Ciências Econômicas, em 1950. Em 1952 o Mackenzie é
reconhecido por meio de decreto assinado pelo então presidente Getúlio Vargas como uma
universidade.
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1956
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A
Universidade de Caxias do Sul Foi fundada
em 1956, com a fusão de outras cinco instituições que separadamente
disponibilizavam Ciências Econômicas, Filosofia, Pintura e Música, Enfermagem
e Direito que existiam na cidade gaúcha de Caxias do Sul. Sua
principal filosofia é a qualificação da região serrana do estado, sendo a
maior universidade do Sul do Brasil em números de
alunos, com unidades em Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Vacaria, Canela,
Farroupilha, Guaporé, Nova Prata, Veranópolis e São Sebastião do Caí e mais
de 60 cursos superiores.
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Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
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1958
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1959
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Como
Universidade Católica do Paraná
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Pontifícia Universidade
Católica de Goiás
(PUC Goiás)
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1959
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Criada
em 1959, foi a primeira universidade do Centro-Oeste brasileiro. Foi criada
como Universidade de Goiás, mudou para Universidade Católica de Goiás. Em
2009, a universidade recebeu título pontifício, passando a se chamar PUC
Goiás.
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1960
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1960
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Primeira
universidade propriamente dita criada fora de uma capital.
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Universidade de Brasília (UnB)
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1962
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1962
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Anteriormente
denominada Universidade de Angola
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1965
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Fundada
em 26 de novembro de 1.965, por força da Lei Estadual (MG) nº 3.596/65.
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1966
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Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
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1968
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Criada
em 1968, a UFSCar foi a primeira, e até hoje é a única, Universidade Federal
do interior do Estado de São Paulo. Em março de 1970, ela recebia seus
primeiros 96 alunos para os cursos de Licenciatura em Ciências, hoje já
extinto, e Engenharia de Materiais, pioneiro na América Latina.
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1969
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1969
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Foi
inicialmente autorizada a funcionar em 14 de agosto de 1969 pelo decreto-lei
nº 762 e se tornou uma Universidade Federal através da Lei no. 6.532, de 24
de maio de 1978. A UFU tem autonomia didático-científica, administrativa e de
gestão financeira e patrimonial. Sua organização e funcionamento são
orientados por legislação federal, por seu Estatuto, Regimento Geral e por
normas internas.
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1970
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Até
a criação da Universidade, no ano de 1969, o atendimento às necessidades de
ensino superior em Maringá era feito por três estabelecimentos estaduais:
Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, criada em 1959, Faculdade Estadual
de Direito, criada em 1966 e Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras, criada em 1966.
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1973
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1973
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1981
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Inicialmente
denominada Universidade da Ásia Oriental
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2000
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1999
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2001
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2006
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A
universidade foi fundada em 2006, através da fusão de duas faculdades que
funcionavam em diferentes locais: o Instituto Superior de Educação (ISE),
localizado em Praia, e o Instituto Superior de Engenharias e Ciências do Mar
(ISECMAR), localizado em Mindelo.
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